A MAISON RUINART, EM REIMS, REABRE AS SUAS PORTAS E HÁ 5 BOAS RAZÕES PARA EXPLORAR A REGIÃO DE CHAMPANHE

Fechada ao público nos últimos meses, a Maison Ruinart – Casa Mais Antiga de Champagne – reabriu as suas portas aos visitantes a partir de Junho de 2020. Localizada a menos de 1 hora de comboio de Paris, combina natureza e cultura, arte e savoir-faire, gastronomia e vinho.
Nas palavras de Frédéric Dufour, presidente da Maison Ruinart: “Como Reims e a região de Champagne foram homenageados no ‘Guia da Cidade de Louis Vuitton’ (A APP pode ser descarregada AQUI para IOS e AQUI para Android) – o primeiro guia referente a uma região Francesa -, estamos a fazer todos os esforços para receber novamente os visitantes em conformidade com as indicações de saúde da OMS. A arte de receber visitantes está enraizada no ADN da Maison Ruinart e este Verão estamos mais empenhados que nunca em partilhar a arte de viver francesa e a abundância do terroir e da herança da região de Champagne”.

 

SEGUEM 5 BOAS RAZÕES PARA VISITAR A CASA DE CHAMPANHE MAIS ANTIGA NESTE VERÃO

 

1 – HERANÇA DIGITAL: VISITA VIRTUAL COM EXPERIÊNCIA IMERSIVA

Foi no final do século XVIII que a pioneira família Ruinart percebeu que as antigas pedreiras escavadas no subsolo de calcário da capital da região de Champagne podiam fornecer as condições ideais para estagiar os seus vinhos, devido ao seu nível de humidade ideal e naturalmente constante: 10/12°C. Ainda em uso, as 20 caves da Ruinart estendem-se por 2 níveis e 8 km a quase 40m de profundidade. Na cidade de Reims, em França, conhecida por ser a “Região de Champanhe”, a Maison Ruinart é a única a ser classificada como património mundial pela UNESCO e designada como património histórico desde 1931.

Este ano, além da excursão guiada de duas horas, a Ruinart introduziu uma excursão virtual. Todas as passagens subterrâneas, bem como as salas de degustação, decoradas pelo designer de interiores Elliott Barnes, evocam a atmosfera de uma residência aristocrática e foram fotografadas a 360º graus. Através de realidade virtual, os visitantes podem explorar todas as áreas, algumas das quais habitualmente inacessíveis, incluindo o espaço onde o “Chef des Caves” guarda as garrafas mais valiosas. Enquanto o visitante explora, um embaixador da Ruinart estará à disposição para responder a todas as perguntas. A tour virtual pode ser realizada tanto no local como também no conforto da sua própria casa.
Explore a adega onde a “magia” de Blanc de Blancs acontece,nas profundezas da Maison Ruinart em Reims.

 

2 – GASTRONOMIA: UM BRUNCH LOCAL COM CHAMPANHE RUINART

Pela primeira vez, o Brunch torna-se habitual na Maison Ruinart neste Verão, com dois serviços aos sábados e domingos. Servido no jardim, não muito longe das videiras de Chardonnay, ou na grande sala de jantar, o brunch mostrará a arte da culinária francesa. Desde as loiças aos guardanapos de linho bordados, a Ruinart orgulha-se de receber convidados com elegância e autenticidade.
Formada em hotelaria e com vários anos de experiência em restaurantes com estrelas Michelin, a Chef Ruinart Valérie Radou assumiu o comando da cozinha da Maison, onde cria menus de raiz, adquirindo os ingredientes (sempre sazonais) para prepará-los. O paring de comida e champanhe Ruinart (R de Ruinart, Ruinart Blanc de Blancs ou Ruinart Rosé) são elaborados juntamente com o Enólogo Principal, Frédéric Panaïotis.

 

3 – ARTE: UMA COLEÇÃO PIONEIRA

Em 1896, os descendentes da família Ruinart, grandes amantes de Arte, tiveram a brilhante ideia de contratar o artista checo Alphonse Mucha para criar um póster promocional para a casa de Champagne. O prodígio da Art Nouveau certamente impressionou com este primeiro “anúncio”, cuja cópia original permanece em Reims. Exibido nas colunas Morris em Paris e até no cume do Mont Blanc, o design cimentou a relação de Ruinart com a Arte. Desde então, a casa de champanhe continua a apostar em Arte com os maiores artistas e designers contemporâneos para prestar homenagem aos seus vinhos, história, património e Caves, considerados Património Mundial pela UNESCO. Entre eles estão o designer Maarten Baas, o fotógrafo Erwin Olaf, o escultor Jaume Plensa e o artista Liu Bolin, cujas obras estão em exibição nas salas formais de recepção da Maison.

Em 2020, a Maison Ruinart confiou ao artista britânico David Shrigley a sua reinterpretação artística anual. Guiado pela sua curiosidade natural, ele quis ver e compreender tudo acerca do processo de Champagne durante a sua residência artística. A série de 36 desenhos em preto e branco e coloridos destacam a importância do conhecimento, transmissão e respeito pela natureza. Geralmente são exibidos no exterior, mas nesta ocasião, estarão à vista dos visitantes durante este Verão. David Shrigley também ficou fascinado pelo mundo subterrâneo das adegas e quis deixar várias marcas nas paredes de giz. Espalhadas pelas caves, essas mensagens – rostos esculpidos nas paredes macias ou grafites originais que documentam a sua experiência a mais de 30 metros de profundidade – destinam-se tanto aos visitantes quanto aos homens e mulheres que trabalham lá todos os dias. Estas mensagens misturam-se com as mensagens existentes que foram deixadas ao longo do tempo por autores anónimos. A visita guiada permitirá que o visitante pesquise essas peças enigmáticas e curiosas.

 

4 – NATUREZA: OBSERVE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NAS CAVES E VINHAS

Para Ruinart, a questão da sustentabilidade é evidente, pois a viticultura depende principalmente do clima. Ano após ano, o Enólogo Prinicipal cria as “cuvées” combinando diferentes variedades de uvas, crus e lotes. O processo é demorado; por vezes é precisa uma década entre a colheita e a degustação. Este ano, pela 6ª vez em pouco menos de 20 anos, a colheita provavelmente começará em Agosto, em oposição à segunda quinzena de Setembro. Os efeitos das mudanças climáticas já são aparentes na vinha. Perto de celebrar o seu 300º aniversário, a Ruinart está comprometida em proteger e preservar o mundo natural que permite que as videiras floresçam e que tornam os seus vinhos característicos pela excelência.

A instalação artística Retour aux Sources (2019) criada pela dupla Mouawad Laurier combina inovação, criatividade e sustentabilidade para aumentar a conscientização dos visitantes sobre as mudanças climáticas na região de Champagne. A raiz colossal foi revelada em Setembro de 2019, numa zona das Caves com mais de 30m de profundidade. Através de um complexo sistema de inteligência artificial, a obra artística recolhe dados da vinha, do clima e da produção dos vinhos Ruinart, para torná-los acessíveis e inteligíveis aos visitantes na forma de uma experiência única usando som, luz e movimento. Os globos luminosos de vidro de Murano ganham vida e criam um espetáculo multissensorial no giz branco, que lembra os raios de sol reflectidos debaixo de água. A viagem no tempo lembra o facto de que a região de Champagne já esteve no fundo do oceano, representando a camada de giz que sedimenta este terroir único.

 

5 – SAVOIR-FAIRE: TASTING DE RUINART

Como a mais antiga casa de champanhe, a Ruinart produz champanhe desde 1729. A casa de champanhe detém também o registo mais antigo da primeira comercialização de um champanhe Rosé, então chamado “oeil de perdrix” (devido à sua cor), em 1764. Alguns séculos depois, em 1947, a família Ruinart decidiu concentrar toda a sua atenção na variedade de uva de champanhe mais rara e preciosa – a Chardonnay. Hoje em dia, a bandeira da Maison – o Ruinart Blanc de Blancs – é apresentado em uma garrafa de vidro transparente, de formato inspirado nas garrafas usadas no século XVIII.

Este Verão, a Ruinart oferece degustações a copo, permitindo que o visitante descubra o aroma rico e a frescura dos seus vinhos na companhia de escanções profissionais. Estarão à prova o R de Ruinart (brut clássico não-vintage), as cuvées Ruinart Rosé e Ruinart Blanc de Blancs, bem como o R de Ruinart Vintage 2011, um impressionante brut vintage, disponível exclusivamente na França. Os especialistas também podem experimentar algumas colheitas de prestígio na forma de vintages Dom Ruinart. Produzidos exclusivamente nos melhores anos, estão disponíveis como Dom Ruinart Blanc de Blancs e Dom Ruinart Rosé. Estas cuvées estagiam aproximadamente 11 anos nas Caves da Maison, antes de serem estarem disponíveis no mercado. A colheita de 2007 está atualmente em destaque e é um ano especial para Frédéric Panaïotis, Enólogo Principal, coincidindo com sua primeira colheita como Mestre de Caves na Ruinart.

Uma das mais recentes novidades da Maison são as novas caixas das cuvées, que envolvem a garrafa como se fosse uma segunda pele. O suporte inovador é feito de papel 100% reciclável e é 9 vezes mais leve que as caixas anteriores e gera 60% menos emissões de gases de efeito estufa na produção. O seu design foi inspirado na maneira como os escanções e profissionais de hotelaria e restauração atam um guardanapo branco em torno das garrafas ao servir champanhe.

 

Saiba mais no artigo da revista F Luxury.

 

 

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